Inovação em Diagnóstico foi tema de apresentação durante seminário da CBDL

A diretora técnica e farmacêutica Josely Chiarella participou do seminário “As Perspectivas para Inovação em Diagnóstico no Brasil”, encontro promovido pela Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL), no início de março, no Centro de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, em São Paulo (SP).

Com o tema “Inovação em Diagnósticos”, Josely definiu o que é inovação, segundo o Manual de Oslo: produto ou processo novo ou aprimorado que difere significativamente dos produtos ou processos anteriores da empresa e que tenha sido introduzido no mercado ou colocado em uso pela empresa.

De acordo com ela, após a criação de uma nova tecnologia, devemos patentear ou não a inovação? Uma patente garante retorno comercial ao detentor por um certo período, mas existe uma grande quantidade de inovação que não tem patente.

Segundo dados do Indice Global de Inovação, o Brasil figura na 49ª posição (maior da América Latina), aplicando apenas 1,2% do seu PIB. Ao redor dessa mesma posição temos países que são muito menos representativos na economia mundial como Arabia Saudita, Vietnã, Chile e Romênia.

No Brasil, Josely destacou o Ranking dos maiores depositantes de patentes e invenções em 2023, com a Petrobrás liderando bem acima das outras.

A diretora técnica também destacou que na inovação existe um vale entre o que é feito nas universidades com dinheiro público e a evolução dessa tecnologia pelo setor privado. “Isso é mundialmente conhecido como “Vale da Morte”. As startups têm papel importante na redução desse intervalo”, comentou.

A profissional lembrou as fases TRL (Technology Readness Level) – conceito criado pela NASA, que mapeia o estágio do desenvolvimento da tecnologia desde a fase que dá início a ideia, depois a pesquisa básica, a formulação de tecnologia e a pesquisa aplicada. Nas fases seguintes ocorrem os testes em escala reduzida, os testes em escala piloto, os protótipos em teste, a demonstração, a fase pré-comercial e, por último, a aplicação da tecnologia.

Em terras brasileiras, Josely enumerou algumas fontes de financiamento para inovação: O programa PIPE – Inovação Tecnológica para pequena empresa/ Fapesp; a EMBRAPII – Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (com um montante de 3,24 Bilhões) e a Finep Inovação e Pesquisa (com 250 milhões de reais para a área).
Na sequencia foi apresentado o GT de Inovação recém criado pela CBDL. (Com informações da OficinadeMídia/CBDL – 19.03.24)

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