Os agentes comunitários de saúde têm um papel preponderante na redução do tempo de diagnóstico de câncer. Esta é uma avaliação da Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC) que defende a fila zero no atendimento de pacientes com câncer de mama no SUS.
“Acontece muito, pacientes fazem mamografia, dão alteradíssimas, mas elas não voltam para pegar o exame e ninguém vai atrás. O sistema deveria acender a luz vermelha, a equipe deveria ligar, ir atrás da paciente, se já está começando a suspeita de câncer já pode entrar no sistema”, opinou a oncologista e vice-presidente da SBC, Nise Yamaguchi.
A dirigente também ponderou que é necessário melhorar ainda o fluxo de atendimento na saúde suplementar de hospitais que atendem as operadoras e os planos médicos. “Falta a consciência de como a paciente tem que navegar rapidamente dentro do sistema, das consultas, aos exames e tratamento”, declarou.
Está em tramitação no Congresso Nacional um projeto de lei que determina que os exames referentes ao diagnóstico de câncer sejam feitos no prazo máximo de 30 dias, após a consulta do médico. No entanto, de acordo com Nise, esse tempo de diagnóstico e tratamento pode chegar a um ano. (Com informações da Agência Brasil – 15.10.19)