Dia Mundial de Combate à Tuberculose destaca a importância do diagnóstico e tratamento precoce da doença

Embora seja uma das doenças mais antigas da humanidade, a tuberculose é, ainda hoje, uma das que mais infectam e levam a população mundial a óbito. A infecção, causada pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis) somente em 2019 contaminou e desencadeou sintomas em mais de 10 milhões de pessoas ao redor do mundo, levando 1,2 milhões à morte, segundo dados do Relatório Global da Tuberculose. Em 2020, em virtude da pandemia da COVID-19, o número de notificações da doença apresentou redução, entretanto, o índice de óbitos saltou para 1,5 milhões de pessoas.   

Diante deste cenário preocupante e dos objetivos divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de erradicar a doença até 2030, no Brasil, um dos 30 países que concentram 90% dos casos registrados, acontece a Semana Nacional de Mobilização e Luta Contra a Tuberculose, que tem início em 24 de março – Dia Mundial da Tuberculose – e se estende até o dia 31 do mês.

“Trata-se de um período de especial conscientização da população para os sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção da tuberculose. Uma das maneiras mais efetivas de conter essa transmissão e erradicar suas ocorrências se dá pelo diagnóstico e tratamento precoces da tuberculose ativa e da prevenção reativa da patologia, através do tratamento da infecção latente (ILTB), quando ainda não apresenta sintomas”, destaca Paulo Gropp, vice-presidente da QIAGEN na América Latina, multinacional alemã e associada à CBDL, especialista em tecnologia para diagnósticos moleculares que apresenta, entre suas soluções, o teste IGRA QuantiFERON-TB Gold Plus, considerado um exame referência e o mais utilizado no mundo, agora também disponível à população brasileira pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e em todos os planos de saúde.

Estão cobertos nos planos de saúde pacientes que vivem com o vírus HIV, usuários de biológicos e candidatos a imunossupressão. Já no SUS, o teste está disponível para crianças com contato de tuberculose ativa, candidatos ao transplante de medula óssea e pacientes que vivem com o vírus HIV.

O método IGRA, ou ensaio de liberação de Interferon-gama, está entre os mais precisos, analisados e recomendados pela OMS para identificar a tuberculose em sua fase latente. É um teste sensível, específico e objetivo, realizado com uma pequena amostra de sangue e que requer apenas uma visita ao médico, apresentando resultado rápido e seguro, com a precisão de testes laboratoriais.

Pelo fato de apresentar uma fase inicial assintomática, que pode se estender por um longo período até que o paciente tenha uma queda de imunidade, a testagem da infecção latente por tuberculose é indicada principalmente para pessoas que compõe o chamado grupo de risco da doença, como portadores de HIV positivo, pessoas que recebam tratamento anti-TNF-alfa (medicamentos que impedem a circulação do TNF-Alfa, uma proteína que quando produzida de forma desregulada pode agravar algumas doenças auto-imunes) ou imunossupressores, pessoas que tiveram contato com portadores da enfermidade, crianças abaixo de 5 anos, profissionais da área da saúde, imigrantes, população privada da liberdade e que vivam em ambiente comunitário, como idosos e militares.

Após sua fase latente, a tuberculose pode evoluir de forma grave e rápida. Entre os principais sintomas estão a tosse crônica e persistente, febre, perda inexplicada de peso e, quando grave, sudorese noturna. Aos primeiros sinais de suspeita de contato ou sintomas, é recomendada a busca por ajuda e orientação médica. A tuberculose é uma doença tratável e curável, mas o sucesso da cura depende da rapidez do diagnóstico e tratamento. (Com informações da AtitudeCom – assessoria de imprensa da Qiagen – 16.03.22)

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