Cientistas desenvolvem técnica menos invasiva para detectar câncer de mama

Pesquisadores das universidades de Hartford e de Connecticut, ambas nos Estados Unidos, desenvolveram uma técnica que combina um chip com biossensores com tecnologia de microfluidos para medir os níveis da proteína HER2 (Human Epidermal growth factor Receptor-type ) em amostras de sangue. O excesso de proteína HER2 é indicativo de câncer de mama.

O método é considerado menos invasivo que uma biópsia tradicional, uma vez que não precisa de coleta de tecidos. Além disso, custa menos e o resultado sai mais rapidamente, no máximo em 15 minutos.

“À medida que os biossensores continuam a progredir, é importante ter em mente que a utilidade das ferramentas de diagnóstico está relacionada à sua precisão. Esse biossensor funciona na faixa clinicamente relevante e possui um dos menores limites de detecção relatados de HER2. Portanto, irão ocorrer menos falsos positivos e menos falsos negativos”, comentou a diretora do programa Biossensores e Detectores Fisiológicos do National Institute of Biomedical Imaging and Bioengineering (NIBIB), Seila Selimovic.

E como funciona o mecanismo? Um chip foi inserido numa superfície plástica e, em cima dele, uma impressora de jato de tinta deposita camadas de tintas com nanopartículas para criar eletrodos. Desse modo, o chip é impresso e aplicado sobre um dispositivo de microfluidos com pequenos canais. Assim, o sangue do paciente segue pelos canais e os anticorpos garimpam os níveis de proteína HER2 que estão na amostra.

A pesquisa foi veiculada no periódico Biosensors and Bioelectronics. (Com informações do Labnetwork – 18.6.19)

Anterio

Próximo