Webinar sobre Programa de Revalidação reafirma importância da força-tarefa na vigilância pós-mercado

O presidente executivo da Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL), Carlos Eduardo Gouvêa, e o presidente do conselho administrativo da entidade, Fábio Arcuri, participaram do Webinar Testes para Covid-19 – A importância da validação e os primeiros resultados divulgados, realizado na última terça-feira (16/6).   

O evento foi promovido pela Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) e contou, além da CBDL, com a participação da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial (SPBC/ML) e da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC). O gerente geral da Tecnologia de Produtos para a Saúde da Anvisa, Leandro Pereira, foi um dos destaques do encontro.

Fábio Arcuri, em sua participação no debate, ressaltou a preocupação das empresas com relação à qualidade dos produtos diagnósticos, principalmente os testes que estão sendo desenvolvidos para o combate do novo coronavírus. “Estamos muito contentes com os resultados da iniciativa do programa de revalidação dos testes. Tudo foi muito rápido, fruto da competência dos atores envolvidos no processo. O importante é trazer informação correta à sociedade”, frisou Arcuri.

Já Leandro Pereira da GGTPS da Anvisa, elogiou a força-tarefa empreendida pelas entidades, “não tem finalidade regulatória, mas é extremamente relevante e inovadora no sentido de reduzir a assimetria”. O gerente geral conferiu números atualizados do registro dos novos testes rápidos para Covid-19. Até o momento, a Anvisa recebeu 495 testes, sendo que 179 foram aprovados e registrados e 79 foram reprovados.

Carlos Eduardo Gouvêa, em seu pronunciamento, levantou um histórico do programa com destaque na participação de entidades internacionais como a London School of Hygiene and Tropical Medicine (LSHTM) e da Aliança Latino-americana para o Desenvolvimento do Diagnóstico in Vitro (Aladdiv). “As empresas estão cada vez mais interessadas nesta ferramenta de vigilância pós-mercado. Serve como elemento de autorregulação com a proposta de construir e desenvolver acesso, qualidade e testagem ampliada”, comentou Gouvêa, que afirmou que muitos países da América Latina e da África estão observando a diligência.

Segundo o presidente da SBPC/ML, Carlos Eduardo dos Santos Ferreira, apesar do programa não ser obrigatório, é recomendável a participação das empresas para fazerem valer as suas políticas voltadas às Boas Práticas de Fabricação (BPF). De acordo com o dirigente, nenhum dos testes que foram submetidos à avaliação foram rejeitados até o momento. (Com informações da Oficina de Mídia – 18.06.20)

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