Um método não invasivo para o diagnóstico de doenças inflamatórias intestinais (DII) foi proposto pela Universidade de Ciências Médicas de Varsóvia, na Polônia. Entre os males DII estão a retocolite ulcerativa e a doença de Crohn.
Atualmente, a técnica usada é a colonoscopia com biópsia, procedimento que necessita de anestesia, mas não é capaz de identificar disfunções intestinais.
Neste recente método, os pesquisadores utilizaram uma amostra com fezes e 1 ml de sangue para medir a concentração de ácidos graxos de cadeia curta de bactérias.
“Quando a parede do intestino está comprometida e se torna permeável, bactérias intestinais e subprodutos bacterianos alcançam a corrente sanguínea e podem criar problemas”, comentou o médico e PhD Marcin Ufnal, que lidera o estudo, que foi publicado no periódico Experimental Physiology.
De acordo com o cientista, o estado de permeabilidade do intestino é utilizado como um marcador de doenças inflamatórias intestinais, além de prestar um tratamento mais eficaz.
A técnica proposta é menos onerosa, além de permitir um diagnóstico precoce. A expectativa é que este procedimento seja usado também para identificar outros males como problemas no fígado e insuficiência cardíaca. (Com informações do Labnetwork – 7.8.19)
