Teve início em Brasília, nesta terça-feira, 30 de junho, e terminou no dia 1º de julho, o Seminário Internacional: desafios e tendências no campo da vigilância sanitária de produtos e serviços.
Cerca de 380 profissionais de vigilância sanitária, representantes de organizações nacionais e internacionais estiveram reunidos para conhecer e discutir a vigilância sanitária feita nos outros países.
Entre as entidades nacionais representadas no evento, estavam a Aliança Latino Americana para o Desenvolvimento do Diagnóstico in Vitro (ALADDIV), a Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL), a Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde (Abimed), a Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac), a Associação Brasileira da Indústria de Química Fina, Biotecnologia e suas Especialidades (Abifina), o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), entre outras. A OPAS e o FDA também enviaram seus representantes.
Foi registrada ainda, a presença de diversos diretores da Anvisa, que foram unânimes em destacar o papel de vanguarda da agência ao organizar um evento deste porte, que se desdobra em sete outros, incluindo cinco fóruns regionais.
“A vigilância sanitária é um espaço de cidadania e controle. Com certeza esse evento vai se reverter em ações que vão impactar no nosso trabalho do dia a dia”, defendeu o diretor da Anvisa, José Moutinho.
Para Renato Porto, o seminário é um desafio para o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. ”Vamos aproveitar para conhecer a experiência de outros países e harmonizar nossos procedimentos, evitando riscos à nossa população. É imprescindível vencer esse desafio de articular todos os entes do Sistema com parceiros nacionais e internacionais”, destacou.
Por sua vez, o diretor-presidente interino da Anvisa, Ivo Bucaresky, ressaltou que a vigilância sanitária atinge 100% da população brasileira, independente de classe social ou de nível cultural. “Ela afeta o dia a dia de todos, temos de lembrar que não somos apenas uma política social, mas também econômica. Esse papel, de fundamental importância, é garantido pelo pacto federativo”.
A representante do Conass, Viviane Rocha disse que o seminário internacional foi idealizado para que busquemos o desenvolvimento sanitário e econômico do país. “Queremos aproveitar as experiências de outros países e precisamos discutir a relação entre governo federal, estadual e municipal para garantir que a população receba esta vigilância”.
Representando o Conasems, Sueldo Queiros observou que “nosso interesse é saber como se dá o financiamento das ações da VISA em países como Espanha, EUA, Japão e Alemanha. Esperamos que essas contribuições nos fortaleçam e nos aprimorem”.
Em nome da OPAS, Rebeca Pereira enfatizou que as discussões vão fortalecer a cooperação técnica e que a Anvisa, parceira da OPAS, é reconhecida internacionalmente.
“Queremos entender o que é feito para amadurecer a nossa VISA. Políticas de pré e pós-mercado, novas tecnologias. Vamos discutir, aprender e debater a estrutura. Esperamos que este, e mais cinco eventos que irão ocorrer, sejam uteis para todos nós”, afirmou Rebeca
Secretario de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa representou o ministro da Saúde, Artur Chioro, que está em férias. “Eu acredito que a experiência internacional agrega. E, pelo compartilhamento com outros países, adiciona políticas de cooperação que melhoram as políticas de vigilância sanitária”, avaliou.
(Com informações do portal da Anvisa e da consultoria técnica da CBDL – 2.7.15)