Há duas décadas, cientistas do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) e da Faculdade de Medicina da UFMG investigam a ação do HTLV, retrovírus da família do HIV/AIDS, que pode causar males como doença neurodegenerativa/desmielinizante e leucemia/linfoma.
Este vírus pode contaminar células do sistema imune e ser transmitido pela amamentação, além de transfusão de sangue, transplante de órgãos e drogas ilegais injetáveis.
Além da UFMG, a Fundação Hemominas, a Fiocruz, o Hospital Eduardo de Menezes e a Rede Sarah, participam do Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em HTLV.
Os pesquisadores seguem em busca de marcadores de diagnóstico e prognóstico e estudam dados que analisam a interação do vírus com as mulheres, já que são infectadas por homens mais facilmente.
As pesquisas da UFMG já incluíram uma patente de teste diagnóstico com financiamentos do SUS. Ainda em 2018, espera-se uma vacina. (Com informações do Labnetwork – 22.11.18)
