Entidades do segmento saúde se reuniram com parlamentares para discutirem aumento de ICMS em São Paulo

Diversas entidades do segmento saúde estiveram reunidas com os deputados Ricardo Mellão, do Partido Novo, e Caio França, do PSB, para discutirem a PL 82/2021 que objetiva a revogação do artigo 22 da lei 17293/2020, que anula os impactos do aumento do ICMS sobre a saúde no estado de São Paulo.

No ano passado, o governo estadual suspendeu as isenções dos pagamentos de ICMS às empresas de produtos para saúde. Ao segmento, a alíquota passou de zero para até 18%. O governo anunciou que esta medida não atingirá a rede pública de saúde.

No entanto, as entidades seguem trabalhando para sensibilizar o governo paulista sobre os impactos negativos deste aumento de alíquota, ainda mais numa época de pandemia.

De acordo com a Abimed, Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde, o setor se sensibiliza com a necessidade no equilíbrio dos gastos públicos, mas busca um entendimento acerca dos impactos que podem ser gerados no setor, uma vez que o segmento reúne mais de 800 empresas, e gera 140 mil empregos diretos e 150 mil indiretos. “Sem o benefício inevitavelmente haverá um aumento do custo da saúde, sobrecarregando ainda mais o Sistema Único de Saúde (SUS) que já se encontra colapsado por conta da pandemia causada pela Covid-19”, alertou Fernando Silveira Filho, presidente executivo da Abimed.

Participaram também da reunião com os parlamentares, entidades da indústria de dispositivos médicos, de medicamentos, importação e distribuição, hospitais públicos e privados, prestadores de serviços, laboratórios, Santas Casas, entidades filantrópicas e operadoras e planos de saúde. (Com informações do Labnetwork – 30.03.21)

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