Preocupada com a exposição ao risco dos profissionais que atuam no setor de medicina diagnóstica realizando testes laboratoriais para COVID-19 e exames de imagem capazes de identificar a infecção pelo novo coronavírus, a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) investiu no diálogo com a Prefeitura da Cidade de São Paulo a fim de integrar essa comunidade ao grupo prioritário para vacinação.
O parecer favorável, que protegerá cerca de 45 mil profissionais que desde o início da pandemia prestam esse serviço essencial para a população da capital paulista, foi anunciado pelo Secretário Municipal de Saúde de São Paulo, Edson Aparecido dos Santos, e publicado em 16 de fevereiro pelo Instrutivo para Priorização de Doses da Vacina de COVID-19 no Município de São Paulo.
Dessa forma, trabalhadores de Serviços de Diagnóstico da Cidade de São Paulo que realizam coleta e análise de amostras de RT-PCR e exames de raios X e tomografia computadorizada começaram a ser vacinados na quarta-feira, 17 de fevereiro.
“Essas equipes atuam na linha de frente e, portanto, estão expostas ao novo coronavírus. São pessoas que trabalham incansavelmente na busca pelo diagnóstico rápido e preciso da COVID-19 e devem ser priorizadas na fila da imunização. Essa é uma garantia que nossos serviços essenciais não serão interrompidos por falta de pessoal técnico. Agradecemos o posicionamento da Prefeitura da Cidade de São Paulo que reconheceu essa necessidade”, diz Wilson Shcolnik, presidente do Conselho de Administração da Abramed.
O tema começou a ser debatido em uma reunião realizada dia 4 de fevereiro entre executivos da Abramed, do Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Laboratórios e demais Estabelecimentos de Saúde do Estado de São Paulo (Sindhosp), o secretário de Estado da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, e a coordenadora de Controle de Doenças da SES, Regiane Aparecida Cardoso de Paula.
Com a ampliação dos grupos prioritários, atualmente a capital paulista está vacinando idosos com mais de 85 anos; profissionais de saúde com mais de 60 anos; pessoas em situação de rua com mais de 60 anos; trabalhadores da saúde da Rede de Atenção à Saúde Municipal; trabalhadores de Serviços de Diagnóstico da Cidade de São Paulo que realizam coleta e análise de amostras de RT-PCR e exames de raios X e tomografia computadorizada; trabalhadores da saúde das equipes de serviços de ambulância da cidade de São Paulo que fazem transporte e remoção de pacientes infectados; profissionais de cemitérios públicos do município como sepultadores, veloristas, cremadores e condutores de veículos funerários; e trabalhadores de saúde das equipes do Instituto Médico Legal (IML) da cidade de São Paulo, como auxiliares de necrópsia, médicos legislas e atendentes de necrotério. (Com informações da DehliCom – assessoria de imprensa da Abramed – 18.02.21)