Autotestes incentivam o protagonismo nos cuidados com a saúde

Ser protagonista dos cuidados com a própria saúde é uma tendência que vem crescendo a cada dia. Conhecer as condições físicas buscando diagnósticos de forma autônoma pode literalmente salvar vidas. Isso porque, segundo a agência global de saúde Unitaid, esse protagonismo, manifestado na forma de realização de autotestes de HIV por exemplo, conseguiu baixar em 40% o total de pessoas que não sabiam de seu status sorológico desde 2015.

Atualmente, estima-se que mais de 37 milhões de pessoas vivam com o HIV em todo o mundo. Destas, 6,1 milhões não sabem que estão com a doença, cujo diagnóstico é fundamental para o tratamento. Por isso, soluções práticas, confiáveis, seguras e, principalmente, respeitosas de diagnosticar doenças como a Aids têm se tornado prioridade no setor de saúde.

De acordo com Josué Juliatto, gerente de Vendas Nacionais e de Marketing da Chembio, “as principais vantagens são a descentralização dos serviços de saúde para realizar a testagem na população e a maior chance de o indivíduo realizar um diagnóstico precoce. Sabemos que quanto mais cedo tem início o tratamento, maior é a expectativa de vida e menor é o risco de transmissão”.

Sure Check HIV

A norte-americana Chembio Diagnostics é líder em diagnóstico com foco em soluções point of care – testes para diagnósticos in vitro realizados de forma rápida, com baixa complexidade e, ainda, de fácil interpretação para uso em triagem, diagnóstico e monitoramento de pacientes. Entre estes testes está o Sure Check HIV, uma ferramenta de triagem sorológica concebida para ampliar, com total privacidade, a autotestagem de pessoas com suspeita de infecção pelo HIV.

O Sure Check é aprovado pela Anvisa e possui marcação CE, certificação que indica que um produto atende à legislação da União Europeia em requisitos como segurança, higiene e proteção ambiental. Além disso, ele também é pré-qualificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

“O autoteste precisa ser simples, direto e preciso. Portanto, o Sure Check possui apenas alguns passos para sua execução e o tempo de espera para o resultado é de apenas 15 minutos. Além disso, a qualquer momento o usuário pode entrar em contato com nosso 0800, disponível 24h por dia e 7 dias por semana, caso tenha alguma dúvida antes, durante ou depois da testagem”, explica Juliatto.

Segundo o executivo, o período ideal para a realização do autoteste é após 30 dias do comportamento de risco ou da exposição acidental. “Caso o resultado seja negativo, deve ser realizado um novo teste após 30 dias, e assim sucessivamente, até completar 120 dias, desde que não ocorra uma nova situação de exposição”, ensina.

Caso o resultado seja positivo, é necessário “procurar um serviço de saúde para a realização de outros testes complementares e confirmatórios”. Ainda assim, é preciso ter em mente que, com o tratamento adequado, o HIV fica indetectável e a pessoa não desenvolve a Aids. Por isso, o diagnóstico precoce é fundamental.

Ampliação do uso de autotestes

Munir a população de informações sobre sua saúde é o principal objetivo de autotestes como o Sure Check. O acesso a um produto seguro e a possibilidade de realizar a testagem com total privacidade é não só uma vantagem, mas também um incentivo para que mais pessoas realizem os testes e conheçam melhor suas condições de saúde.

Seja por medo do resultado ou vergonha de admitir um comportamento de risco, muita gente prefere viver na incerteza a realizar um exame de HIV. E o mesmo acontece para outras diversas doenças. “Com esse mesmo princípio, considero que o autoteste para outras doenças também deve ser disponibilizado”, acredita Juliatto.

Para ampliar a disponibilidade do produto nas farmácias e laboratórios, a Chembio firmou parceria com a Labtest Diagnóstica, indústria brasileira referência em diagnóstico in vitro, que conta com uma ampla rede de distribuição em todo país. A Labtest também desenvolveu testes para Covid-19 e já se prepara para investir em outros produtos voltados para a área da imunologia, como dengue, zika, chikungunya e leishmaniose. “A democratização das testagens permite que o paciente tenha acesso a algum tipo de tratamento ainda em estágios iniciais, o que traz primeiramente mais qualidade de vida e posteriormente redução de custos com a saúde pública e também privada”, finaliza ele. (Com informações da Labtest Diagnóstica – 13.06.22)

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