O norte-americano Elliot Cowan, da Partners in Diagnostics, entidade que atua na solução de barreiras regulatórias na área de diagnóstico in vitro, participou do IX Workshop Internacional, evento organizado pela Aliança Latinoamericana para o Desenvolvimento do Diagnóstico in Vitro (Aladdiv) em conjunto com London School of Hygiene & Tropical Medicine e do IDC – The International Diagnostics Centre, ocorrido no mês de setembro, no auditório da sede da ANVISA, em Brasília, DF.
De acordo com o especialista, 90% das pessoas nos Estados Unidos fazem o autoteste para a detecção do HIV. “O HIV começou a não ser visto mais como situação de morte”, frisou Cowan.
Os autotestes são exames testados e aprovados pelo FDA (Food and Drug Administration) com desempenhos na casa dos 99% em especificidade e sensibilidade. Segundo Cowan, em 2006, 1,2 milhão de pessoas estavam infectadas com o vírus da AIDS, 20% não sabia disso. No ano de 2012, por conta destes índices, os autotestes foram impulsionados.
Na opinião da autoridade em IVD, os únicos riscos da utilização dos autotestes como ferramentas de controle do HIV são os falsos positivos e negativos. “Nos casos de falsos negativos, o risco é que as pessoas continuem a ter um comportamento relapso, o que pode facilitar à transmissão do HIV. Nos falsos positivos, o contrário se sucede, pessoas que se submetem a tratamentos desnecessários e que podem ser prejudiciais”, conclui. (Com informações da Oficina de Mídia – 20.9.19)