A diretora executiva da NSF – National Sanitation Foundation, Robin Meurant, esteve no ultimo Workshop Internacional, promovido pela Aladdiv, em parceria com a London School of Hygiene & Tropical Medicine e o IDC – The International Diagnostics Centre, realizado no começo de setembro, no auditório da Anvisa, em Brasília.
Sobre as diretrizes para o Point of Care Testing (POCT) na Austrália, Meurant ressaltou que o país da Oceania tem 2/3 da população que mora na ilha em lugares mais remotos, e que muitas culturas, como a aborígene, por exemplo, não aprecia a realização de alguns testes. “Um dos exemplos é o exame de fezes. Os aborígenes não querem fazer de jeito algum”, disse ela.
De acordo com a dirigente, muitos autotestes não eram permitidos na Austrália e as taxas de HIV começaram a subir gradativamente. Com isso, em 2014 a proibição foi removida, mas foram adotados padrões e diretrizes exclusivas ao Point of Care como normas para as boas práticas de fabricação, controle de qualidade, capacitações, obrigatoriedade na manutenção dos equipamentos, entre outras.
“A adoção dos POCTs em terras australianas é um grande sucesso”, concluiu. (Com informações da Oficina de Mídia – 11.9.19)