O Dia Mundial da Sepse (DMS) é celebrado anualmente no dia 13 de setembro e foi proposto pela Aliança Global para Sepse (Global Sepsis Alliance) para aumentar a conscientização sobre um problema de saúde pública que mata mais de 11 milhões de pessoas todos os anos no mundo; 240 mil apenas nas UTIs brasileiras. Segundo as Diretrizes Internacionais para o Manejo da Sepse e Choque Séptico mais recentes, a identificação precoce e o tratamento adequado nas horas iniciais melhoram significativamente os desfechos dos pacientes.
“Este é um dos desafios do manejo do paciente com sepse. Precisamos começar o tratamento cedo para otimizar o resultado clínico, mas a identificação definitiva do microorganismo e sua susceptibilidade pode levar vários dias. Por isso, a escolha normalmente é iniciar com uma terapia antimicrobiana de ampla cobertura, mas que tem impacto sobre a pressão de seleção e resistência a antimicrobianos” destaca o Dr. Bernardo Silveira Barros, médico intensivista e gerente médico da bioMérieux.
A exposição antimicrobiana está ligada ao desenvolvimento de resistência antimicrobiana, portanto, os esforços para reduzir o número de antibióticos administrados e seu espectro de terapia são estratégias importantes. Nesse sentido, novas metodologias diagnósticas, como por exemplo a biologia molecular, têm oferecido o potencial para reduzir significativamente os tempos para o resultado por meio da identificação de DNA ou RNA específico do organismo diretamente da amostra.
Os testes sindrômicos provêm informações mais rápidas para a tomada de decisão clínica, para o diagnóstico e o gerenciamento de sepse e infecções da corrente sanguínea. Ao reduzir os tempos para o resultado, oferecem um meio de otimizar rapidamente o tratamento com base na identificação ou exclusão de certos organismos e marcadores de resistência, afirma o especialista da bioMérieux.
“No entanto, é provável que nenhum teste tenha um impacto significativo quando implementado isoladamente. A colaboração entre o laboratório de microbiologia, a equipe clínica e CCIH é essencial para o manejo adequado do paciente com infecções da corrente sanguínea”, reforça Silveira. “A atualização e educação médica continuada é muito importante nesse processo e, por isso, a bioMérieux , empresa associada à CBDL, apoia iniciativas como o workshop que contará com a Dra. Flávia Machado e com a Dra. Marcela Lopes, oferecido pelo ILAS (Instituto Latino Americano de Sepse)”.
O workshop virtual ‟Pense: Pode ser Sepse? – A importância do diagnóstico precoce e da otimização antimicrobiana em pacientes com sepse” irá acontecer no dia 22/09, às 20h, com uma proposta de interação bem dinâmica e com participação do público. Mais informações e inscrições no link: www.ilas.org.br/workshop (Com informações da Press Talk – 22.09.22)