Teleconferência reúne agências reguladoras de 13 países, entre elas, a Anvisa, para compartilhar ações de combate ao zika vírus

A Anvisa, junto a outras 12 agências reguladoras  participaram na terça-feira, 1º de março, de uma teleconferência onde compartilharam ações desenvolvidas no combate ao zika vírus. Coordenada pelo diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, a iniciativa seguiu modelo adotado no combate ao Ebola. Barbosa expôs sobre os investimentos de cada país participante em testes e diagnósticos rápidos, controle de viajantes e transfusão de sangue, entre outros pontos, além do apoio regulatório e financeiro para enfrentar a infecção causada pelo zika, vírus que está associado aos casos de microcefalia em recém-nascidos.

 

Da reunião surgiram os seguintes encaminhamentos: comprometimento das autoridades participantes em intercambiar informações relacionadas à submissão de pedidos relacionados à pesquisa clínica ou registro de vacinas, bem como de testes para detecção da presença do vírus zika; compartilhamento de artigos e demais publicações científicas disponíveis a respeito do zika e sua correlação com microcefalia e síndrome de Guillain-Barré; e realização de uma próxima teleconferência dentro de um mês para atualização das ações.

 

Para Jarbas Barbosa, a junção dessas agências em torno desse sério problema de saúde pública é de suma importância: “É mais um passo para se estabelecer uma cooperação entre as agências regulatórias, que podem ter um papel importante nesse momento. Nós precisamos, por exemplo, de melhores instrumentos para combater esse problema de saúde pública que é a infecção pelo zika vírus, como testes e diagnósticos rápidos, e essa cooperação pode acelerar isso”.

 

O diretor-presidente também informou aos participantes algumas ações realizadas no Brasil para conter o avanço do zika vírus: “Estamos trabalhando duramente numa mobilização social muito forte, nos municípios e estados, para o combate ao mosquito Aedes aegypti. Além disso, foi implementada uma assistência de saúde para os recém-nascidos, por conta desse grave problema de saúde pública, para dar total apoio a esses bebês e suas famílias”.

 

Além de atualizações do Brasil, as agências participantes da teleconferência compartilharam informações e protocolos referentes às ações tomadas pela Suécia, Suíça, Japão, Coréia, Canadá, Cingapura, Irlanda, Itália, Alemanha, Estados Unidos e Holanda, além de representantes da União Europeia.

 

 

(Com informações do portal da Anvisa – 2.3.16)

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