Um documento divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pelo Banco Mundial e pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OECD, em inglês) relata a baixa qualidade dos serviços na área da saúde.
Entre os principais pontos destacados pelo relatório estão os diagnósticos imprecisos, além dos erros médicos, tratamentos inadequados e desnecessários, e ainda, a utilização insegura das instalações clínicas e a falta de treinamento dos profissionais do segmento.
Em países de baixa e média renda, a conjuntura é pior. O documento afirma que 10% dos pacientes hospitalizados correm algum risco de contrair alguma infecção hospitalar. Nos países de alta renda o percentual diminui para 7%. Os motivos citados são: falta de higiene, baixo controle de práticas hospitalares e uso incorreto de antibióticos.
“Doenças associadas a cuidados de saúde de baixa qualidade impõem despesas adicionais às famílias e aos sistemas de saúde”, destacou o relatório da OMS.
Segundo as informações que constam no texto, em sete países africanos de baixa e média renda, os profissionais de saúde apenas conseguem um diagnóstico adequado entre 33% e 75% dos casos.
Outro fator mencionado foram os gastos hospitalares onde 15% dos custos referem-se a erros no atendimento. Todavia, o relatório registrou, em contrapartida, aumentos nas taxas de sobrevivência a doenças como câncer e do coração. (Com informações da Agência Brasil – 5.7.18)