Os testes rápidos fora do ambiente laboratorial foram assunto do 9º Workshop Internacional da Aladdiv, realizado no começo de setembro, no auditório da sede da Anvisa, em Brasília.
A médica patologista Paula Távora, da i9Med, falou sobre a tecnologia POC nas farmácias. Paula, que já foi presidente da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial (SBPC/ML) defendeu um conceito de saúde descentralizado com atendimentos próximos ao local de contato e cuidados eletivos e emergenciais, além de ambulatoriais e de urgência.
“As farmácias surgem como uma alternativa acessível, haja vista uma profunda mudança cultural na sociedade. O cliente é que escolhe. Na Itália todas as farmácias prestam serviços de testes rápidos”, defendeu Paula.
De acordo com a diretora da i9Med, obviamente o Brasil deve passar por desafios regulatórios como segurança, qualidade, intercâmbio laboratorial, treinamentos presenciais e à distância, regulação e fiscalização.
Paula Távora mencionou o caráter inovador da parceria entre a i9Med e a Droga Araújo, rede mineira de farmácias. Recentemente, a rede instalou um pioneiro centro de testes rápidos em suas dependências, sob a supervisão clínica da i9Med. O cliente pode realizar seus exames na farmácia e, por meio de um site de atendimento, pode acessar os resultados (que são assinados pelo farmacêutico e pelo médico responsável, com garantia de qualidade Controllab.).
“É seguro, mais cômodo e mais rápido. Nos Estados Unidos, o POC representa 23% do mercado de laboratórios. No Brasil, apenas 0,5%. Certamente, o POC veio para ficar e se configura como um novo mercado em diagnóstico”, finaliza. (Com informações da Oficina de Mídia – 11.9.19)