A partir da quarta-feira, 6 de julho, tornou-se obrigatória a cobertura pelos planos de saúde de três exames para detecção do vírus da zika. A determinação para a incorporação foi da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
A princípio terão prioridade para a cobertura, gestantes, bebês cujas mães tiveram diagnóstico de infecção pela doença e recém-nascidos com má-formação congênita que possa estar associada ao vírus.
Os exames que terão cobertura são o PCR, que consegue detectar o vírus nos primeiros dias da doença e válido somente para os primeiros cinco dias após o aparecimento dos sintomas, o IgG, que detecta se a pessoa já teve contato com o vírus, indicado para gestantes e bebês com resultados positivos e o IgM, que identifica a presença de anticorpos na corrente sanguínea.
No caso deste último, ele poderá ser feito nas primeiras semanas de gestação e repetido ao fim do segundo trimestre de gravidez. Também é indicado para filhos de mulheres que foram contaminadas, e recém-nascidos com má-formação relacionada ao zika.
Para a diretora de Normas e Habilitação de Produtos (Dipro), Karla Santa Cruz Coelho, “esses são os grupos considerados prioritários para detecção de zika por causa de sua associação com o risco de microcefalia nas crianças, quando o cérebro delas não se desenvolve de maneira adequada”.
(Com informações do portal Labnetwork e do UOL Saúde – 6.7.16)
