Cientistas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) desenvolveram uma plataforma que pode diagnosticar, com bastante precisão, vários tipos de doenças.
A novidade, que une a espectrometria de massas com um algoritmo de inteligência artificial, usa os marcadores metabólicos do sangue de pacientes.
A pesquisa, com apoio da Fapesp, foi divulgada na edição de abril da revista Frontiers in Bioengineering and Biotechnology. “Usamos a infecção pelo vírus Zika como modelo para desenvolver a plataforma e mostramos que, nesse caso, a precisão diagnóstica ultrapassa 95%. Uma das grandes vantagens é que o método não perde a sensibilidade mesmo se o vírus sofrer mutações”, comentou Rodrigo Ramos Catharino, professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Unicamp e coordenador da pesquisa.
De acordo com o pesquisador, foi possível identificar os casos positivos de Zika mesmo depois de 30 dias da análise do soro sanguíneo. “O método que desenvolvemos poderia ser útil para analisar as bolsas de sangue para transfusão”, concluiu o cientista. (Com informações da Agência Fapesp – 19.5.18)