A sigla TPP (Target Product Profile) descreve o perfil desejado, bem como as características mínimas e ideais necessários para orientar os esforços futuros para desenvolvimento de um teste.
Por meio desse perfil, a OMS busca coletar contribuições da indústria, dos desenvolvedores de produtos, da comunidade científica e dos profissionais de saúde sobre o TPP com foco no gerenciamento e controle da febre amarela no contexto de vigilância, com vistas a atender às populações vulneráveis à transmissão.
Na indústria, os TPPs são utilizados como ferramentas de planejamento para direcionar o desenvolvimento de produtos com às características desejadas.
No contexto regulatório, os TPPs servem como referência para a submissão de dossiês de registro de produtos.
No contexto da saúde pública, os TPP estabelecem metas de pesquisa e desenvolvimento (P&D) para financiadores e promotores.
O TPP da OMS para febre amarela compreende quatro tipos de testes:
• Kit de teste molecular padronizado;
• Kit de teste de imunoensaio de IgM padronizado;
• Teste rápido de imunoensaio IgM;
• Teste rápido de detecção de antígeno.
A febre amarela é transmitida por mosquitos dos gêneros Aedes e Haemagogus. Entre 2016 a 2018 ocorreram grandes surtos na África e na América do Sul. Foram milhares de casos da arbovirose com centenas de mortes em países como Angola, República Democrática do Congo, Uganda, Nigéria, Brasil, Bolívia, Equador, Colômbia, Guiana Francesa, Peru e Suriname. Alguns casos também foram observados na China e na Europa.
Segundo as autoridades sanitárias, com a identificação de surtos, devem ser promovidas campanhas de vacinação para conter a propagação da doença. Além disso, a inclusão de novos testes aprovados é essencial para ampliar a disponibilidade de diagnósticos eficazes.
OBS: Comentários podem ser enviados por indivíduos ou organizações, em qualquer um dos quatro testes acima, ou para todos os exames. Envie seus comentários até 4 de março de 2025, preenchendo e devolvendo o Formulário de Feedback do Excel que está no link para gyflan@who.int
(Com informações da OMS – 04.02.2025)