Novo método permite identificar vírus da dengue e do zika direto das amostras

A última edição da revista Science (4/18) trouxe uma matéria de capa sobre o novo sistema de detecção rápida para o vírus da dengue e do zika, realizado diretamente das amostras dos pacientes. A novidade dispensa a utilização de equipamentos laboratoriais.

O novo diagnóstico, que foi desenvolvido pelo Broad Institute, órgão ligado ao Massachusetts Institute of Technology (MIT) e à Harvard University, consegue identificar os ácidos nucleicos (RNA e DNA) em diversos tipos de amostras, por intermédio da reação enzimática feita no tubo de ensaio ou em tiras de papel.

Deste modo, os pesquisadores conseguiram adaptar a enzima CRISPR-Cas13, que pode reconhecer os ácidos nucleicos.

“Ferramentas rápidas e sensíveis são essenciais para diagnosticar, monitorar e caracterizar uma infecção. Este sistema está nos aproximando ainda mais de um diagnóstico rápido e fácil de usar, que pode ser implantado em qualquer lugar”, reportou Pardis Sabeti, cientista do Broad Institute.

Essa nova técnica permite detectar os vírus em amostras de saliva, urina ou sangue. (Com informações da Agência Fapesp – 28.4.18)

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