O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) foi o primeiro laboratório no Brasil a usar métodos moleculares para o diagnóstico de febre amarela. No ano 2000, a técnica de diagnóstico utilizada era a do isolamento viral.
Com o aumento dos casos de febre amarela, principalmente nas zonas urbanas, o IOC/Fiocruz vem atuando firmemente na identificação de possíveis casos por intermédio do Laboratório de Flavivírus.
O IOC/Fiocruz realiza o diagnóstico de amostras vindas de estados como Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte.
“O laboratório tem uma trajetória de mais de duas décadas na investigação de situações relacionadas à febre amarela no país. Estamos, mais uma vez, atuando na rápida resposta técnica a uma demanda da saúde pública brasileira”, comentou Ana Maria Bispo de Filippis, virologista chefe do Laboratório de Flavivírus.
Conforme as orientações protocolares do Ministério da Saúde, a técnica utilizada para o diagnóstico de casos agudos da febre amarela é a de PCR em tempo real.
Os testes sorológicos também são indicados para a fase aguda da doença.
Infelizmente, além dos casos humanos, o país enfrenta ocorrências de infecção entre os macacos. Por desconhecimento, os animais sofrem até violência da população (são quase 200 primatas mortos por seres humanos).
Nas amostras de animais, o risco de outros patógenos exige que o processamento seja feito em laboratório de nível de biossegurança 3.
(Com informações do IOC/Fiocruz – 30.1.18)