Hemoglobina Glicada ainda é eficaz para o diagnóstico e controle de diabetes

“Para enfrentar o desafio previsto nos próximos anos, a indústria deve oferecer métodos inovadores que possam entregar resultados que os médicos e pacientes precisam”, comentou Wesley Schiavo, gerente de Produto de Bioquímica e Doenças Infecciosas da Roche Diagnóstica.

 

Ele se referia aos índices da International Diabetes Federation (IDF), que apontam que cerca de 415 milhões de pessoas tiveram diagnóstico de diabetes em 2015. Os dados não são precisos já que mais de 200 milhões de pessoas não sabem que têm diabetes.

 

Na década de 1990, o estudo The Diabetes Control and Complications Trial (DCCT) indicou a hemoglobina glicada (HbA1c ou A1C) como um dos principais testes para o diabetes tipo 1. Logo depois, a pesquisa United Kingdom Prospective Diabetes Study (UKPDS) realizada no Reino Unido validou a A1C para monitorar o diabetes tipo 2.

 

Os exames usados para diagnosticar e monitorar a hemoglobina glicada são certificados pelo National Glycohemoglobin Standardization Program (NGSP), instituição americana apoiada pela ADA e criada para padronizar os resultados de A1C com rastreabilidade em relação aos estudos DCCT e UKPDS por meio da certificação de métodos comerciais disponíveis e também de laboratórios clínicos.

 

“Fala-se muito sobre a cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC, sigla em inglês), pois ela foi a metodologia utilizada em campo nos estudos DCCT e UKPDS, razão de esse método se tornar conhecido no meio laboratorial. Há outras metodologias como a imunoturbidimetria, que apresenta excelente desempenho analítico. Importante ressaltar que a principal exigência para utilização de um método para dosagem de A1C é que ele seja certificado pelo NGSP”, conclui Dr. Nairo Sumita, diretor científico da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML).

 

 

(Com informações do Portal Labnetwork – 2.9.16)

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