O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) vai produzir, já a partir de 2018, medicamentos biológicos e hemoderivados, produtos que contam com uma demanda de R$ 2,6 bilhões do Sistema Único de Saúde (SUS) ligado ao Ministério da Saúde, que investirá o montante de R$ 6,4 bilhões para a produção nacional de medicamentos, insumos e tecnologias em saúde.
Os recursos do MS serão direcionados, em parte, para a construção de três fábricas construídas no Tecpar, na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e no Instituto Butantan, que serão os fornecedores exclusivos dos medicamentos biológicos Adalimumabe, Bevacizumabe, Infliximabe, Rituximabe, Somatropina, Trastuzumabe e Etanercepte., usados para o tratamento de câncer, artrite e outras doenças crônicas.
A parceria para a transferência de tecnologia dos medicamentos integra a política do chamado Complexo Econômico Industrial da Saúde (Ceis), e a Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) entre o Ministério da Saúde e as empresas privadas.
Com relação aos hemoderivados, a parceria agregou o Tecpar, a Hemobras e o Instituto Butantan para o fornecimento de produtos como plasma de vírus inativado, fatores de coagulação, imunoglobulina e albumina. A demanda por esses produtos custa R$ 1 bilhão para o MS por ano.
“Vamos produzir uma parte da demanda do Ministério da Saúde em medicamentos biológicos e hemoderivados em Maringá, a partir de 2018, quando expiram as patentes desses produtos. Até lá, a nossa estratégia é elaborar contratos, projetos e licitações para produzirmos já a partir de 2018”, comentou o diretor-presidente do Tecpar, Júlio C. Felix.
(Com informações do portal Labnetwork – 21.10.16)