Foi assinado na última segunda-feira, 26/2, um termo de acordo de cooperação científica entre a Fundação Oswaldo Cruz e o Hospital Popular de Shenzhen, o Instituto Genômico de Beijing (BGI), o Laboratório de Microbiologia Patogênica do Instituto de Microbiologia Imunológica da Academia de Ciências Chinesa e a ZTE, empresa de telecomunicações localizada em Shenzhen, na China.
O memorando viabilizará o desenvolvimento de dois centros de pesquisa e prevenção em doenças infecciosas, um no Brasil, outro na China.
Estes centros serão destinados à pesquisa aplicada à saúde e na prevenção e no controle de epidemias, entre elas, as do vírus influenza, além de chikungunya, zika, dengue, febre amarela, oropouche e até doenças infecciosas como a tuberculose.
Estão previstas seis atividades parceiras entre os centros: elaboração e implantação de projetos de pesquisas; intercâmbio de pesquisadores e especialistas; promoção do desenvolvimento tecnológico; troca de informações, tecnologias e materiais como amostras clínicas e biológicas; organização de seminários e conferências e publicação de artigos científicos.
O acordo também prevê uma concessão, por parte do Instituto Genômico de Beijing à Fiocruz, de um equipamento de sequenciamento de ácido nucleico, que será instalado no Rio de Janeiro.
“Essa colaboração vai trazer enormes benefícios não apenas para a saúde de brasileiros e chineses, mas de toda a humanidade”, comentou Nísia Trindade Lima, presidente da Fiocruz. (Com informações da Agência Fiocruz – 28.02.2018)
