Expansão significativa na pesquisa sobre câncer de mama

Recente estudo publicado pela American Society of Clinical Oncology demonstra o avanço do Teste Onco-PDO na medicina personalizada voltada para o tratamento do câncer de mama. Utilizando organoides derivados de pacientes (PDOs), o teste auxilia os médicos a individualizar o tratamento. Com ele, as células do paciente são cultivadas e testadas para diferentes drogas quimioterápicas, analisando como respondem aos diferentes tratamentos.  

Viabilizar a medicina personalizada e aplicar a oncologia de precisão no tratamento do câncer de mama requer sistemas de modelos in vitro que reproduzam a heterogeneidade da doença e as características do tumor de origem, permitindo obter informações valiosas sobre seu comportamento e resposta a diversos tratamentos. A capacidade dos PDOs como um modelo é primordial nesse sentido. O Teste Onco-PDO tem se apresentado como a alternativa ideal para essa abordagem, auxiliando os médicos a identificarem tratamentos mais eficazes para o paciente específico, buscando também poupar a exposição a efeitos colaterais desnecessários de outras terapias

Trata-se de um cultivo celular tridimensional, que melhor reflete in vitro as condições observadas in vivo do seu tumor de origem. O Teste Onco-PDO leva em conta que cada paciente é único, e isso ajuda o médico a traçar a melhor escolha para aquele paciente específico. Alguns tumores mostram-se resistentes a certos medicamentos e saber previamente as respostas das células tumorais do paciente para os diferentes tratamentos em laboratório contribui para a tomada de decisão dos oncologistas.

Acometendo mulheres em todo o mundo, o câncer de mama ocupa a primeira posição em mortalidade por câncer entre o público feminino no Brasil. São 74 mil novos casos previstos por ano até 2025. Mas, o câncer de mama pode ser curável. Há fatores que influenciam nesse processo, como diagnóstico precoce e tamanho do tumor. Os sinais e os sintomas do câncer podem variar, e muitas mulheres podem não apresentar nenhum deles.

Quando o diagnóstico é feito nas fases iniciais, a paciente tem a possibilidade de se submeter a um tratamento menos agressivo e com maiores chances de cura. Se, no momento do diagnóstico, o tumor tiver menos de 1 centímetro (estágio inicial), as chances de cura chegam a 95%. São essenciais como medidas de prevenção o cuidado com o corpo, a realização de autoexame, as consultas anuais com o ginecologista e a realização dos exames de imagem necessários, como a mamografia. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA) a adoção de hábitos saudáveis e a prática de exercício físico contribuem para reduzir em até 28% o risco de desenvolver câncer de mama.

Para os casos de diagnóstico positivo com recomendação de quimioterapia, um dos avanços científicos foi trazido pela Invitrocue Brasil ao país. Os investimentos da empresa na tecnologia de organoides trouxeram o inovador Teste Onco-PDO. O benefício é que, ao invés de fazer previsões de como um o câncer pode responder a uma terapia, o Teste permite verificar especificamente o efeito dessa terapia no tumor do paciente e trabalhar diretamente com as células vivas que formam o câncer em cada caso.

Disponível no Brasil para câncer de mama, pulmão, colorretal, pancreático, gástrico, próstata e ovário, o Teste Onco-PDO permite que o médico escolha 8 de 60 drogas para teste e o resultado demonstrará como as células responderam em laboratório, sendo uma ferramenta de alto valor para o médico oncologista.  O Teste Onco-PDO está disponível para coletas em todo o Brasil.

O futuro da medicina depende de ações de precisão. Para que as novas ferramentas possam ser utilizadas, como no caso do câncer de mama, é necessária uma atenção especial aos principais sinais e sintomas suspeitos: caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito (mamilo) e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos braços (axilas). Sempre converse com o seu médico para uma avaliação precisa e análise das opções de tratamento. (Com informações da Invitrocue – 03.07.23)

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