O teste genético pode ser um forte aliado ao combate de câncer de pele. Por intermédio desse exame é possível detectar se há uma mutação de genes ligados à enfermidade.

“Ao realizar um teste genético, é possível identificar se existe uma mutação dos genes associados a este tipo de câncer. Ao verificar esta alteração e a existência do risco, pode-se estabelecer um plano de vigilância, diferente do adotado pela população normal”, comentou João Bosco Oliveira, médico imunologista e geneticista, sócio-fundador da Genomika Einstein.

Segundo o especialista, o exame Painel NGS Multi-Câncer Total é capaz de avaliar 145 genes associados a diversos tipos de câncer, como próstata, mama, pele, intestino, endométrio, entre outros. Com os resultados em mãos é possível traçar um planejamento para a melhor prevenção e tratamento tendo como base a constituição genética. A detecção precoce propicia um tratamento menos agressivo e chances menores de complicações severas.

Os exames genéticos podem ser realizados em laboratórios de genética clínica. O processo de coleta é simples: amostra por sangue ou saliva, que depois é processada em laboratório e realizada a extração e análise do DNA.

O Brasil, por ser um país tropical, apresenta alta indigência de câncer de pele. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), 30% de todos os tumores malignos correspondem ao câncer de pele. Anualmente são diagnosticados 180 mil casos novos. (Com informações do Labnetwork – 16.12.20)