Relatório recente divulgado pela Kalorama Information, empresa de pesquisa com foco no mercado de diagnósticos, revela que o mercado global de diagnóstico in vitro (IVD, na sigla em inglês), é atualmente de 60,5 bilhões de dólares.
O documento aponta que esse mercado deverá crescer dentro de um padrão complexo que envolve desafios ao crescimento das categorias tradicionais e grandes mercados confiáveis combinados com oportunidades em novos testes e países em desenvolvimento.
O relatório é a décima edição do estudo “O mercado mundial de testes de diagnóstico in vitro”, cuja autora, Shara Rosen, declarou, “a demanda por cuidados de saúde, assim como testes de diagnóstico, em todos os principais mercados, é impulsionada pelo envelhecimento das populações e pelo aumento da incidência de doenças como câncer, diabetes, doenças cardiovasculares, artrite e obesidade”.
“Espera-se um crescimento modesto de IVD em países desenvolvidos e um crescimento mais forte nos países em desenvolvimento com foco nas doenças infecciosas”, disse Shara Rosen.
O documento também aponta um aumento da demanda da crescente classe média no Brasil, Índia e China, que é apoiada pela disponibilidade de programas de seguro de saúde. Além disso, iniciativas internacionais das Fundações Clinton e Gates, que desenvolvem programas de tratamento para doenças infecciosas como tuberculose, HIV, malária e DSTs, criaram um mercado para testes diagnósticos e de monitoramento do tratamento destas e outras doenças infecciosas, das quais várias empresas de IVD são parceiras, e viram suas receitas crescerem.
Outro dado do relatório avalia que a indústria de IVD será moldada por tendências de longo prazo, como a descoberta de biomarcadores e a utilização de tecnologias mais recentes, como o sequenciamento de próxima geração.
“O uso de fatores genéticos na avaliação de pacientes em risco para doenças ainda está em desenvolvimento”, disse Rosen. “A ligação entre genes e risco para doenças fornece uma oportunidade de mercado em curso para a pesquisa do diagnóstico in vitro e para o desenvolvimento de produtos nas áreas do câncer, doenças autoimunes, doenças cardíacas, alergias, diabetes, distúrbios psiquiátricos e outros.”
(Com informações do portal Labnetwork – 26.8.16)