Com a chegada dos dias mais frios de inverno e novas frentes frias, as doenças respiratórias são as responsáveis por boa parte dos diagnósticos hospitalares, incluindo o número crescente de casos do Vírus Sinicial Respiratório (VSR), responsável pelos quadros de bronquiolite. Por conta da alta de diversos vírus e bactérias em circulação, provocando sintomas bastante parecidos entre eles, novas tecnologias diagnósticas, como os testes sindrômicos, a exemplo do QIAstat-Dx, da multinacional alemã QIAGEN, associada à CBDL, têm sido fundamentais nesse período.
Segundo Allan Munford, gerente regional LATAM de Marketing para Diagnósticos Sindrômicos da companhia, o maior desafio para as equipes médicas e unidades de saúde, nessa época do ano, é conceder um diagnóstico rápido e preciso aos pacientes, a fim de evitar as superlotações dos hospitais e direcionar essas pessoas ao tratamento mais adequado.
“As infecções respiratórias costumam apresentar sintomas bastante parecidos, como tosse, febre, dor de garganta, coriza, entre outros, o que dificulta o diagnóstico correto. Por isso é tão importante que se invista em novas tecnologias, como os testes sindrômicos, que mostram, inclusive, quando o paciente está infectado por mais de um tipo de agente ao mesmo tempo”, aponta o executivo.
Realizados por meio de PCR em tempo real – que identifica diretamente o DNA ou RNA do agente causador da doença – e indicados para as diferentes queixas respiratórias apresentadas pelos pacientes nas unidades de saúde, Munford explica que os testes sindrômicos – como o QIAstat-Dx, da QIAGEN – conseguem detectar até 23 patógenos causadores das infecções respiratórias mais comuns, entre vírus e bactérias em circulação.
“Em apenas uma hora esses exames são capazes fornecer os resultados. Essa precisão e agilidade são fundamentais quando se busca reduzir o tempo de permanência do paciente no hospital e evitar as internações desnecessárias, contribuindo para a redução das superlotações, aumentando a fluidez, e trazendo economia a todo o sistema, principalmente nessa época do ano”, salienta o executivo.
Outra contribuição importante desses testes, de acordo com Munford, é a administração e uso consciente de antibióticos; uma medida que contribui para tratamentos mais eficazes e evitam diferentes complicações, entre elas, a resistência microbiana.
“Identificando o exato agente causador da infecção respiratória, é possível definir o tratamento mais adequado. Nos casos em que o paciente esteja infectado por um vírus, por exemplo, a administração de antibióticos não é indicada, pois além de não surtir efeito, ainda é capaz de contribuir para a resistência aos medicamentos. Já em casos bacterianos, o uso precoce do remédio correto pode evitar as sequelas e a redução dos casos fatais”, conclui o executivo da QIAGEN. (Com informações do ATDC Group – 31.07.2024)