Doença do Beijo Salgado é grave e tem que ser diagnosticada pelo Teste do Pezinho, além de confirmação pelo suor para os recém-nascidos

O dia 8 de setembro marca o Dia Mundial da Fibrose Cística.

Doença congênita, a Fibrose Cística também é conhecida como Doença do Beijo Salgado ou Mucoviscidose. A condição afeta principalmente órgãos como os pulmões, o pâncreas e o sistema digestivo, uma vez que atingem as células que produzem muco e sucos digestivos, além do suor.

Diagnosticada por intermédio do Teste do Pezinho, a doença ocasiona, aos recém-nascidos, fluidos espessos e pegajosos que podem provocar tosse, infecções pulmonares, fezes gordurosas, e ainda, dificuldade para ganhar peso.

“A fibrose cística é uma condição genética potencialmente grave em que o diagnóstico e tratamento precoces reduzem o risco de complicações”, comenta o médico geneticista consultor clínico da Sociedade Brasileira de Triagem Neonatal Erros Inatos do Metabolismo (SBTEIM), Dr. Rodrigo Arantes.

De acordo com o médico, ainda nos primeiros dias de vida, a triagem neonatal pode indicar a presença de Fibrose Cística. Caso der positivo para a condição, é preciso complementar com o Teste do Suor e/ou exame genético (sequenciamento do gene CFTR).

O Teste do Suor é um exame indolor e não invasivo (a criança é estimulada a suar para a coleta de material e, posteriormente, é realizada uma análise para o diagnóstico laboratorial).

Já o exame genético, por esfregaço bucal ou por sangue, pode ser feito em qualquer fase da vida, e funciona também nos casos de diagnóstico tardio da doença. (Com informações da Oficina de Mídia – 04.09.23)

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