Doença do Beijo Salgado é diagnosticada pelo Teste do Pezinho, mas precisa de confirmação pelo suor

O mês de setembro lembra a conscientização no diagnóstico da Fibrose Cística.

Doença congênita, a Fibrose Cística também é conhecida como Doença do Beijo Salgado ou Mucoviscidose. O mal afeta principalmente órgãos como os pulmões, o pâncreas e o sistema digestivo, uma vez que atingem as células que produzem muco e sucos digestivos, além do suor.

Diagnosticada por intermédio do Teste do Pezinho, a doença ocasiona, aos recém-nascidos, fluidos espessos e pegajosos que podem provocar tosse, infecções pulmonares, fezes gordurosas, e ainda, dificuldade para ganhar peso.

Ainda nos primeiros dias de vida, a triagem neonatal pode indicar a presença de Fibrose Cística. Caso der positivo para a condição, é preciso complementar com o Teste do Suor e/ou exame genético (sequenciamento do gene CFTR).

O Teste do Suor é um exame indolor e não invasivo (a criança é estimulada a suar para a coleta de material e, posteriormente, é realizada uma análise para o diagnóstico laboratorial).

Já o exame genético, por esfregaço bucal ou por sangue, pode ser feito em qualquer fase da vida, e funciona também nos casos de diagnóstico tardio da doença.

Na opinião da médica geneticista, Dra Márcia Ribeiro, consultora da SBTEIM – Sociedade Brasileira de Triagem Neonatal e Erros Inatos do Metabolismo, o Teste de Pezinho é o modo mais eficaz, precoce e seguro para prevenir a Fibrose Cística e assim, oferecer melhores condições de saúde e qualidade de vida às crianças acometidas e seus familiares. (Com informações da Oficina de Mídia – 15.09.22)

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