Diversidade dos vírus gripais agindo simultaneamente tornam essencial diagnóstico preciso

O vírus H3N2, o ‘Darwin’, a continuidade do risco de infecções pelo Covid-19, o rinovírus, responsável por metade dos casos de resfriado comum e o vírus sincicial respiratório, que está afetando principalmente os recém-nascidos, tornaram essencial o diagnóstico preciso do patógeno que afeta cada paciente.

A identificação precisa é ainda mais necessária quando se sabe que os sintomas da infecção por qualquer um dos vírus são os mesmos, febre alta, tosse, garganta inflamada, dor de cabeça, calafrios e fadiga, e somente com o conhecimento do causador de cada surto ou epidemia, a Saúde Pública pode tomar providências para proteger a população.

As colocações acima são do biólogo Guilherme Ambar, CEO da Seegene, empresa associada à CBDL, que defende a necessidade do uso dos testes moleculares de amostra única. Ele lembra que devido à pandemia causada pelo coronavírus um grande número de laboratórios brasileiros adquiriu o equipamento e treinou seus funcionários para a realização desses testes. “Com a tecnologia atual basta uma amostra de esfregaço nasal, oral ou saliva para identificar com precisão qual dos 19 vírus responsáveis pela imensa maioria de infecções respiratórias está afetando um paciente”, diz ele.

O especialista insiste que mesmo nos casos aparentemente benignos de resfriado ou gripe, é importante que a pessoa compareça a um posto de saúde, para que o vírus que causou a infecção seja identificado. “Essa identificação é ainda mais importante devido à necessidade de prevenção”, lembra ele, quando se sabe que nem todas as pessoas contaminadas apresentam sintomas e que um paciente assintomático pode estar transmitindo o vírus, sem sequer desconfiar que está contaminado. (Com informações da DOC Press – 27.05.2024)

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