A Prefeitura de São Paulo prevê um protocolo para ser utilizado caso os médicos tenham que escolher os pacientes que vão para a UTI e o respirador, e as pessoas que ficarão fora do atendimento. Há também a possibilidade de disponibilizar vagas na rede hoteleira às pessoas em situação de rua ou vítimas de violência doméstica.
O secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, confirmou a existência de convênios com três redes particulares, Unisa, Cruz Vermelha e Beneficência Portuguesa. Ainda reafirmou que há uma negociação com seis instituições, com valores na casa dos R$ 2 mil a diária em leito de UTI com respirador. Estimativas dão conta que serão necessários mais 800 leitos de UTI, conforme levantamento do município.
“A Secretaria Municipal da Saúde deverá elaborar e implantar, por portaria, protocolo para prioridade de utilização dos leitos públicos e privados de UTI quando a demanda por estes leitos for superior à sua disponibilidade, devendo ser baseado nas melhores normas internacionais e técnicas desta natureza”, diz o decreto. (Com informações do UOL – 06.05.20)