A Cúpula Brasileira de Inovação em Saúde, evento de 4 a 6 de outubro, promovido pelo Sindusfarma, RBIF – Rede Brasileira de Inovação Farmacêutica e Biominas, no Complexo Brasil 21, em Brasília (DF), tem como finalidade promover discussões, estabelecer conexões e gerar negócios em saúde. “Futuro na Saúde – Inovação em saúde se faz com colaboração”, esse foi o tema da conferência magna apresentada por Arun Harish, chefe do Escritório Estratégico do Centre for Process Inovation (CPI), Inglaterra.
A diretora técnica da Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL), Josely Chiarella, esteve presente representando a entidade. “Aprendemos sobre o sistema “Catapult”, conjunto de ações com finalidade de garimpar ideias e fazê-las chegar ao mercado”, comentou.
Segundo Josely, dentre as ações do CPI está o impulsionamento na produção e no desenvolvendo de tecnologias que conectam dispositivos médicos e levam soluções aos pacientes, o que faz com que os diagnósticos sejam mais precoces, precisos e acessíveis.
De acordo com a diretora da CBDL, Daniela Marreco, da CMED, trouxe a posição do Brasil no cenário mundial da inovação: o Brasil ganhou cinco posições no índice global de inovação, mas ainda não há nenhuma universidade no ranking das 100 melhores do mundo – o país é o 10º país com maior gasto em inovação, com apenas US$ 38,2 milhões, enquanto a China gasta US$ 62 bilhões. Temos apenas 887 pesquisadores por milhão de habitantes contra 7.310 na Dinamarca, o país com maior índice.
Para Daniela, o Brasil precisa inovar mais, uma vez que a inovação em saúde é capaz de aumentar a qualidade de vida; confere a possibilidade de Diagnósticos e tratamentos mais seguros; reduz custos; amplia a eficiência, a competitividade no mercado e a satisfação do paciente; e por fim, minimiza a incidência de eventos adversos e óbitos.
ANVISA
Para a Anvisa, regulamentar a inovação é um grande desafio, e a Agência tem trabalhado para criar um ambiente regulatório seguro para o desenvolvimento tecnológico.
A atualização regulatória, considerando uma nova realidade tecnológica, a avaliação da segurança e eficácia dos produtos em circulação no país, a participação ativa dos processos de inovação das indústrias e o incentivo ao intercâmbio internacional de informações, além da cooperação com outras agências reguladoras são fundamentais para esse processo.
“Há uma necessidade clara de desenvolver produtos no país, uma vez que essa é uma forma de baixar custos e tornar a inovação acessível. O Brasil está recheado de cases de sucesso que estão se concretizando nas ilhas inovadoras, nos laboratórios públicos, nos parques tecnológicos e nas empresas por todo o território nacional. O futuro está aí.”, concluiu Josely. (Com informações da Oficina de Mídia – 06.10.23)