Mais de 90 mil produtos para diagnóstico in vitro estão retidos na alfândega pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa. O motivo do bloqueio é a divergência dos prazos de validade referente ao processo de registro dos produtos.
Esse fato aumentou significativamente o número de protocolos de alterações de prazo de validade de produtos na GEVIT/GGTPS (Gerência de Produtos para Diagnóstico de Uso in Vitro/Gerência Geral de Tecnologia de Produtos para Saúde) da Agência e, atualmente, a fila já ultrapassa a casa de 400 petições, causando problemas como o desabastecimento em bancos de sangue, clínicas, laboratórios e postos de saúde.
A Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL) reuniu-se em Brasília (DF), na última quarta-feira, 25 de julho, com as gerências responsáveis pelas áreas. Sensibilizada com a situação, e a fim de evitar mais desabastecimento do mercado, a Diretoria de Autorização e Registro Sanitários da Anvisa determinou dar prioridade às análises de petições sobre as alterações de prazo de validade por 90 dias.
A promessa da Anvisa é que, já na próxima segunda-feira (30/7), mais de 100 processos sejam publicados, e os demais, deverão ser analisados e remetidos no prazo de duas semanas. A partir da terceira semana, caso o número de novos pedidos não seja tão volumoso, os processos de alteração de prazo de validade passarão a ser tratados com avaliação imediata, via online. (Com informações da Oficina de Mídia – 27.7.18)