Além de farmácias e laboratórios, testes rápidos em empresas para a detecção da Covid-19 ganha força

Com a pandemia da Covid-19, a Anvisa permitiu, em caráter emergencial, a realização de testes rápidos em farmácias, justamente para ampliar o leque de testagem em massa.

Muitas entidades do segmento de diagnóstico, principalmente as que são ligadas aos laboratórios, foram contrárias à prática de testar nas drogarias. Entretanto, a Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL) apoiou a iniciativa, uma vez que é favorável à ampliação de locais de testagem, principalmente em épocas de pandemia e epidemia, e sempre com o apoio profissional e de acordo com a legislação vigente.

“O lema é testar, testar e testar! Quanto mais pontos de testagem tivermos, mais conseguiremos controlar uma pandemia. Outras formas de testagem também estão sendo difundidas em nosso país como, por exemplo, a aplicação de testes rápidos no interior das empresas. Obviamente, no caso da Covid-19 não é um autoteste e sim um teste profissional, executado por profissionais capacitados para colher as amostras, manipular os testes e ler os resultados”, comentou Carlos Eduardo Gouvêa, presidente executivo da CBDL.

Entre as novidades de empresas que estão realizando os exames para o coronavírus nas corporações, em parcerias com laboratórios, estão a fabricante ECO Diagnóstica e a distribuidora de produtos para a saúde, CMW Saúde.

A ECO Diagnóstica já atua, há dez anos, em empresas privadas com o Point of Care (POC), no segmento de testes de drogas de abuso. Porém, com a chegada da pandemia, a atuação direta em diversas empresas se intensificou de tal maneira que a indústria criou a ECO Diagnóstica Empresas.  Entre os clientes estão companhias como: FCA FIAT, Minerva, Marfrig, AMBEV, Petrobras, Vale, Raízen, além de outras nos segmentos de mineração, energia, petróleo, transporte aéreo, rodoviário e marítimo, agronegócio e saúde.

Já a CMW Saúde, distribuidora de produtos para saúde com sede em São Paulo, também atende diversas empresas, principalmente aquelas do mercado de entretenimento e de publicidade, que têm a demanda alta para eventos de curta duração. (Com informações da Oficina de Mídia – 20.04.21)

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