Testagem, medidas de prevenção, vacinação… O que muda com a chegada das novas variantes da COVID?

O Ministério da Saúde confirmou, no Brasil, a presença de uma nova variante do coronavírus, EG.5, apelidada de Eris. Trata-se de uma subvariante da Ômicron, já identificada em 51 países, e com sintomas equivalentes às variantes anteriores.

E ainda na última semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que está monitorando a cepa BA.2.86, que recebeu o apelido de Pirola, nome de um asteroide descoberto em 1927. Essa variante ainda não foi confirmada em território nacional.

De acordo com os especialistas, a pandemia ainda não terminou, e sim, a emergência sanitária. Há ocorrência de casos ainda de forma disseminada no mundo. No Brasil são notificados cerca de 12 mil casos por semana, com aproximadamente 150 óbitos por semana, o que é ainda um número significativo.

No entanto, no que se refere à prevenção da nova variante, mudou alguma coisa?

A CBDL, por meio de seus especialistas, como a diretora técnica e farmacêutica Josely Chiarella, elencou alguns pontos importantes:

– A variante Eris foi testada frente aos testes de triagem (testes rápidos e autotestes de farmácia) e esses continuam válidos para uma primeira detecção;

– Caso dê positivo, as medidas são todas iguais: isolamento, uso de máscaras e outras medidas de precaução como lavar as mãos e usar e uso de álcool gel para prevenir disseminação para outras pessoas, etc;

– Apesar de não ser obrigatório o uso de máscaras, é salutar usá-las, sempre que houver sintoma de gripe, principalmente em locais fechados com um contingente significativo de pessoas, aglomerações, etc;

– Vacinação! As vacinas continuam sendo efetivas. Continuar sendo protegidos por elas continua sendo a melhor prevenção, principalmente nos grupos de maior risco: crianças, idosos e imunossuprimidos. Veja como está sua situação vacinal nos postos de saúde. (Com informações da Oficina de Mídia – 22.08.23)

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