A área de diagnóstico in vitro passa atualmente por uma verdadeira revolução tecnológica. Entre os exemplos de inovação aplicada em exames laboratoriais estão a medicina personalizada, o POC (Point of Care) e a interconectividade.
Os diagnósticos realizados por biologia molecular permitem identificar possíveis propensões genéticas para o desenvolvimento de enfermidades. A chamada medicina personalizada é capaz de avaliar, por exemplo, se algum tipo de patologia pode ter algum tratamento específico, e não genérico que, muitas vezes, pode não produzir efeito algum em função do tipo de mutação do gene.
Já os equipamentos ou produtos Point of Care (POC), que têm como objetivo a realização de testes rápidos e de possibilitar fácil acesso, estão cada vez mais sensíveis e específicos e com excelente acurácia. Estes testes servem também para monitorar doenças como é o caso do teste glicosímetro para diabetes, por exemplo. Um dos avanços nesta área de POC foi o auto-teste para HIV, que permite que as pessoas façam o exame no conforto e na segurança do lar (com uma linha telefônica 0800 para conferir informações e dar suporte).
No âmbito da interconectividade, os insumos e produtos para saúde já contam com dispositivos do universo Saúde 4.0, isto é, aplicativos, códigos de barra e QRCodes para que os dados possam ser salvos na nuvem de determinada instituição ou rede de saúde.
“O mundo da Internet das Coisas já é uma realidade. As inovações acontecem de forma gradativa e, esporadicamente, há verdadeiras rupturas com os sistemas existentes e novas tecnologias são incorporadas”, comenta Carlos Eduardo Gouvêa, presidente executivo da Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL) e da Aliança Latino Americana para o Desenvolvimento do Diagnóstico in Vitro (Aladdiv).
Confira aqui esta notícia em outros veículos de comunicação.