Carlos Gouvêa, presidente da CBDL, defende IES como foro adequado para combater corrupção e falta de ética na saúde

O diretor executivo do Instituto Ética Saúde (IES) e da Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL), Carlos Eduardo Gouvêa, declarou, durante o último debate do 52º CBPC/ML acontecido em Florianópolis, dia 28 de setembro, que a criação do IES tem como finalidade tornar a instituição um foro adequado para trazer apoio e propostas íntegras para o combate à corrupção e falta de ética na área da saúde.

“O Conselho de Ética do IES conta com especialistas sem vínculos com a saúde que já analisou mais de 600 denúncias envolvendo 1500 denunciados, entre médicos, hospitais e instituições públicas”, comentou.

Entidade sem fins lucrativos,  o IES conta com o apoio do Instituto ETHOS e, atualmente, conta com 210 associados de diversos elos da cadeia de valor da Saúde como fabricantes e distribuidores de produtos para saúde, hospitais, laboratórios, dentre outros. A iniciativa emergiu de um pacto setorial para coibir fraudes e práticas de corrupção no setor.

Segundo Gouvêa, o IES têm avançado com acordos de cooperação com importantes agentes, entre eles, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), o Tribunal de Contas da União (TCU), e ANVISA. Espera-se em breve firmar acordo semelhante com o Ministério Público de São Paulo e a Controladoria Geral da União (CGU). (Com informações da Oficina de Mídia – 4.10.18)

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